Semana de Revisão 17a

 

   Se fazemos este retiro seguindo o período Litúrgico, a revisão usa-se somente quando indicada pelo calendário.

........................................

Uma Vida Escondida durante 30 anos ............... Duas Formas De Desejo.

 

 

Uma pausa para revermos as Graças Que recebemos.

 

Guia: As Graças Levam-nos ao aprofundamento

 

Façamos uma pausa para que as graças recebidas penetrem nos nossos corações mais profundamente. Fazemos este retiro em meio ao nosso dia-a-dia. Estas reflexões fazem parte da nossa vida diária. Preparamo-nos para as contemplações que Jesus nos mostrará sobre a jornada de sua vida.

 

Esta semana não nos leva a território novo. Leva-nos ao aprofundamento. Começamos a semana com os nossos desejos. Renovo o meu desejo, a minha paixão, a minha escolha para estar com Jesus – para conhecê-lo mais intimamente, amá-lo mais profundamente, segui-lo de todo o meu coração. Esta semana não é de luta profunda ou reflexão mais intensa. É uma semana de afirmação. Toda a semana, de forma deveras concreta, com a experiência do background, digo: “Sim, isto é o que eu quero. Esta á a minha escolha. Estar contigo, Jesus.”

 

É uma semana para aprofundarmos estas graças ao nos alegrarmos com elas. Sei que este relacionamento mais profundo com Jesus está me transformando, tornando-me mais livre, levando-me a conhecê-lo melhor, porque eu amo esta pessoa que me ama completamente, incondicionalmente. Sinto isso durante a semana – e gosto. Gosto do jeito em que me transformo. Gosto do que se abre em mim.

 

Toda a semana faço uma pausa, talvez nos momentos mais difíceis, e sorrio com um sorriso interior. Riquezas e honras não me atraem mais. As experiências de pobreza, até momentos de humilhação não me amedrontam. Sorrio porque entendo e estou cada vez mais atraído(a) pelo tipo de vida de Jesus – afastando-me do caminho do orgulho e indo na direção do caminho da humildade perante Deus.

 

Toda a noite, esta semana, deixo que palavras venham do mais profundo do meu coração. As desordens ou dificuldades – até omissões ou pecados do meu dia – não impedirão que a gratidão seja cada vez mais profunda. Sou grato a Jesus porque ele leva-me à alegria que eu desconhecia antes. É uma alegria que não depende dos meus sucessos, mas da minha vida com Jesus, de estar nas mãos de Deus.     

Ajuda Prática para Começarmos Esta Semana  

Uma semana de revisão é muito diferente das outras semanas deste retiro. Ficamos aqui por encontrarmos frutos. Saboreamos e alegramo-nos com as dádivas recebidas. Sentimo-nos como se estivéssemos ao lado de uma pessoa amada e tal sensação fica conosco por algum tempo. O não avançarmos, rápido demais, aprofunda o amor que temos em nossos corações.

 

Usamos os mesmos métodos que adotamos nas semanas anteriores. Breves, mas relevantes ocasiões ao longo do nosso dia fazem o retiro acontecer. Talvez nesta semana seja útil darmos mais atenção aos nossos sentires, particularmente, a tudo que nos dá profunda alegria, apesar de muitos conflitos e, o que parece perturbador, tenta tirar-nos a alegria. Os movimentos em nossos corações ajudam-nos a tornarmo-nos mais atentos ao modo de Deus trabalhar em nós, a ponto de ficarmos mais sintonizados com a linguagem de Deus, ao prestar atenção àqueles movimentos que parecem vir de Deus e os que brotam de alguma coisa mais abjeta (indecente, sórdida, cobarde), muito mais voltada para o nosso não crescimento. Ao nos afastarmos do Senhor, o movimento para longe de Deus é, freqüentemente, o que nos perturba ou nos confronta. Os movimentos abjetos tendem a nos deixar contentes e preguiçosos e a arranjar todo o tipo de justificativa para um comportamento que, na verdade, consideramos bom.

 

Ao nos acercarmos do Senhor, o modo como estamos nesta parte do retiro, podemos ter a certeza que o Senhor oferece-nos profunda alegria, senso de liberação, coragem e paz. O Senhor oferece-nos alguma coisa que se mexe no nosso interior e diz: “Isto é bom. Isto é certo. Isto vem de mim. Confie. E ao experimentarmos o desejo de conhecer Jesus, amá-lo e segui-lo, contemos com conflituosos desejos abjetos que nos levarão à dúvida, confusão, até uma tristeza inexplicável. Tendem a reforçar velhos hábitos que parecem tornar-se mais poderosos exatamente agora. Mandemos estes movimentos embora ao dizer, com um sorriso, “Sei o que se passa aqui. Não preciso disso. Vou escolher a vida e a paz que me oferecem. Adeusinho.”

 

A Prece Tripla

Com o crescimento da nossa devoção, façamos o exercício muito simples para dramatizar a seriedade do nosso desejo e a profundidade da nossa sinceridade. É como se disséssemos a nós próprios, “eu quero, de fato, estas graças.”

 

Voltemo-nos primeiro para Maria, a mãe querida de Jesus, a quem dedicamos estas últimas semanas. Peçamos-lhe para pedir por nós a seu filho para nos conceder estas graças. Vamos nomeá-las. Digamos que queremos entender estes caminhos do desejo e que a pobreza espiritual nos seja dada, até mesmo a pobreza de fato, se isso nos ajudar a servir melhor a Deus e ajudar-nos a salvar as nossas almas. Se isso ajuda, a nossa prece a Maria pode terminar com a Ave Maria.  

 

Então, voltemo-nos para Jesus e peçamos-lhe que implore ao seu Deus e Pai por nós, pelas mesmas graças. E se for necessário, a nossa prece a Jesus termina com a Alma de Cristo.

 

Finalmente, podemos voltar-nos para o nosso Deus e implorar-lhe que nos conceda estas graças. E a prece termina com o Pai Nosso.

 

Lembremo-nos que o nosso progresso é um dom de Deus. E um dom abre caminho para outras dádivas. Já vimos como estas graças nos preparam para novas graças. Tudo que precisamos é estarmos abertos e confiarmos que Aquele que nos trouxe até aqui, permanecerá fiel até ao fim.


Para a Caminhada

 

A Prece Tripla

Com o crescimento da nossa devoção, façamos o exercício muito simples para dramatizar a seriedade do nosso desejo e a profundidade da nossa sinceridade. É como se disséssemos a nós próprios, “eu quero, de fato, estas graças.”

 

Voltemo-nos primeiro para Maria, a mãe querida de Jesus, a quem dedicamos estas últimas semanas. Peçamos-lhe para pedir por nós a seu filho para nos conceder estas graças. Vamos nomeá-las. Digamos que queremos entender estes caminhos do desejo e que a pobreza espiritual nos seja dada, até mesmo a pobreza de fato, se isso nos ajudar a servir melhor a Deus e ajudar-nos a salvar as nossas almas. Se isso ajuda, a nossa prece a Maria pode terminar com a Ave Maria. 

 

Então, voltemo-nos para Jesus e peçamos-lhe que implore ao seu Deus e Pai por nós, pelas mesmas graças. E se for necessário, a nossa prece a Jesus termina com a Alma de Cristo.

 

Finalmente, podemos voltar-nos para o nosso Deus e implorar-lhe que nos conceda estas graças. E a prece termina com o Pai Nosso.

 

Lembremo-nos que o nosso progresso é um dom de Deus. E um dom abre caminho para outras dádivas. Já vimos como estas graças nos preparam para novas graças. Tudo que precisamos é estarmos abertos e confiarmos que Aquele que nos trouxe até aqui, permanecerá fiel até ao fim.

   

Com estas Palavras ou similares

 

Querido Jesus,

Ao rever o retiro das últimas semanas, atrai-me muito um pensamento do guia da última semana: quando tudo é graça não podemos avaliar-nos pelo que temos acumulado. O que me surpreende é este pensamento me atrair. Não me assusta; atrai-me. Parece tão diferente do meu modo de viver e, no entanto, parece haver tanta liberdade nele.

 

Quero abraçar a pobreza de espírito para a qual me chamas – quero abraçar esta ansiedade que sinto no meu coração. É um sentimento que me convida, que vem de ti para participar da tua vida, porque sabes que serei mais feliz assim. Conheces melhor que ninguém o vazio que tão freqüentemente me acomete quando um novo sucesso me olha, fixamente, inexpressivo, vindo do espelho. É o tipo do sucesso que significa tão pouco, e que, sem dúvida, pode parecer demais.      

 

Quero abraçar a pobreza  que leva à humilhação. Humilhação não é uma coisa que procuro habitualmente, mas neste contexto vejo-a como totalmente oposta a honras e sucesso, objetos e riquezas, que eu uso para preencher o vazio do meu coração.

 

Olho fixamente a fotografia do retiro da semana passada. As duas mulheres vítimas de minas terrestres encostadas a uma parede esburacada. Que forças malignas levaram-lhes as pernas? Quantas famílias perderam parentes nesta luta pelo poder, honras, riquezas? E estão vejo uma citação da Escritura abaixo da foto: “Deus abençoa as pessoas que dependem somente dele. Elas pertencem ao Reino dos Céus!”        

 

Isso, mais que qualquer outra coisa, é o que eu espero na minha vida. Imploro-te, meu Deus, ensina-me a depender de ti. Mostra-me como posso dar-te a minha vida. Guia-me no caminho da vida que tu mesmo escolheste. Como se fora uma resolução de Ano Novo, eu quero isso já, neste momento – mas consigo esperar? “Para a Caminhada”, desta semana, diz isso tão bem: “Eles tiveram que enfrentar a fragilidade do senso de fidelidade.” Rogo-te, Jesus. Eu não posso continuar querendo isto sozinho. Preciso reconhecer o teu chamado e nem sempre eu quero escutar.   

 

Sei que a minha fidelidade é imperfeita e que nem sempre reconheço que tudo é graça na minha vida. Rogo-te, ajuda-me a entender que este chamado a maior simplicidade, humildade e pobreza é o caminho que me indicas para a minha felicidade.